quinta-feira, 21 de abril de 2011

TEMPESTADE!



E eu estou esperando os meus dias de calmaria voltarem... É só!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bulling

Pensando em qual seria a melhor para representar meu assunto dessa postagem, muitas coisas me vieram a cabeça. Mas acabei lembrando dos meus sobrinhos, aos quais minha cunhada faz uma linda analogia a morte, dizendo que os que morrem viram estrelas. Então é assim que vou representar essas crianças cruelmente mortas em uma escola do Rio de Janeiro no dia 07 de abril de 2011.

"Bulling" é um assunto que já virou clichê, e muitos mortais (aqui me encaixam) tomam a liberdade de discutir, sem nenhuma teoria que embase seu discurso. Meu objetivo com esse post não é me tornar nenhuma nota de roda pé de texto de ninguém. O que eu só quero é que todos nós que de alguma maneira somos responsáveis por crianças (sejam elas filhos, netos, sobrinhos, alunos, etc.) abramos os olhos.

Quantas vezes nós sem pensarmos praticamos "bulling" com amigos, familiares, desconhecidos, etc. Só para explicar para quem não sabe o que é "bulling", em palavras minhas, é você apelidar de forma pejorativa, ofensiva a alguém. Raro é o ser humano que nunca ganhou algum apelido que não gostasse, pelo menos na infância (Mais raros são os que apelidam). Mas tem casos que com esse não gostar, os que "batizaram" viram perseguição. Eu mesma na infância tinha uma série de apelidos que não gostava, mas graças a um controle psicológico meu, tal fato não ganhou maiores proporções.

Porém não foi o caso no Rio de Janeiro. Logo que soube do caso, por volta das nove horas da manhã do trágico dia, deduzi que era mais um caso de "bulling". Tem gente que pira com esses apelidos coisas, e geralmente são pessoas mais tímidas, que não têm amigos, caladas.

Então aqui vai o maior intuito do meu post: Adultos, eduquem suas crianças! Quando você apelida alguém de forma pejorativa na frente de uma criança, ela aprende o "ensinamento", vai considerar aquilo como normal, como modelo a ser seguido. Vai chegar na sua escolinha, e vai chamar seus coleguinhas de "Girafa", "Olívia Palito", "Poste", entre outros tantos (usei aqui os apelidos que me deram na minha infância). E aí sociedade, a culpa de termos dias trágicos como 7 de abril, também é nossa! Nós repassamos tal costume para nossas inocentes crianças. Óbvio que elas não medem a consequência dos seus atos. Quem tem que fazer isso por elas somos nós, adultos. Sente com seu pequeno numa conversa sincera e explique para ele o porquê de se respeitar as diferenças. Acredito que só assim poderemos evitar atos tão trágicos como o aqui referido voltem a acontecer.



"Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo com a mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente." (Trecho entre aspas retirado da música Até Quando de Gabriel O Pensador)